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Carícias, pela Octopus Cia. de Teatro

Claudia Caê e Luciano Loureiro


Carícias, pela Octopus Cia. de Teatro

Em dez cenas e um epílogo, o espetáculo mostra a degradação nas ralações familiares e amorosas. Não é uma história linear, que tenha começo, meio e fim.
O texto denuncia a solidão que circunda as pessoas no final de um século e no começo de um novo milênio. Sempre com duas personagens em cena – num recorte de suas vidas – possui um movimento circular, como um carrossel. Palavras e gestos, numa atmosfera de incomunicabilidade, o vazio e frustração são para nós o retrato do esgotamento e a fragmentação das relações humanas na sociedade contemporânea.
Construímos um espetáculo reduzido ao essencial. A interpretação, a corporeidade, a técnica vocal, a sensibilidade e a intuição tornaram-se a nossa massa criativa utilizada para construir e expressar conteúdo da peça.
Nossa encenação pretende ressaltar algo em que acreditamos: estabelecer com o publico um contato singular. Queremos salientar o núcleo vital para o teatro – a relação ator face a face com o espectador. Carícias diz respeito a coisas que estão presentes em nossas vidas. Sob este conceito, fizemos o espetáculo. Não pretendemos sublinhar individualidades, mas o nosso comportamento em meio aos que nos cercam, e isso têm a ver comigo, com você, com todos nós!
OCT.

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